I. O primeiro
decreto absoluto de Deus sobre a Salvação do pecador é aquele pelo qual
decretou que nomeava seu Filho Jesus Cristo mediador, redentor, salvador,
sacerdote e rei [...]
II. O Segundo
decreto exato e absoluto de Deus é aquele pelo qual decretou que receberia em
favor aqueles que se arrependessem e cressem e que, em Cristo [...] se
cumpriria a salvação dos penitentes e crentes que perseverassem até o fim; mas
que deixaria em pecado e sob a ira todos os impenitentes e incrédulos e os
condenaria pela alienação a Cristo.
III. O terceiro
decreto divino é aquele pelo qual Deus decretou que administraria de modo
suficiente e eficaz os meios que eram necessários ao arrependimento e à fé
[...].
IV. Depois desses,
segue-se o quarto decreto pelo qual Deus decretou a Salvação ou a perdição das
pessoas. Esse decreto se fundamenta na presciência de Deus, pela qual desde a
eternidade ele sempre soube quais os indivíduos que, pela graça [previniente],
creriam e, pela graça subseqüente, perseverariam.
V. Que os verdadeiros cristãos tinham força suficiente, através da graça divina, para enfrentar Satanás, o pecado, o mundo, sua própria carne, e a todos vencê-los; mas que se por negligência eles pudessem se apostatar da verdadeira fé, perder a felicidade de uma boa consciência e deixar de ter essa graça, tal assunto deveria ser mais abundantemente investigado de acordo com as Sagradas Escrituras
V. Que os verdadeiros cristãos tinham força suficiente, através da graça divina, para enfrentar Satanás, o pecado, o mundo, sua própria carne, e a todos vencê-los; mas que se por negligência eles pudessem se apostatar da verdadeira fé, perder a felicidade de uma boa consciência e deixar de ter essa graça, tal assunto deveria ser mais abundantemente investigado de acordo com as Sagradas Escrituras
nota: Armínio entendia que a questão do cair da graça demandava um estudo posterior. Os remostrantes por sua vez [ grande parte deles ] entenderam que um verdadeiro crente poderia apostatar, tornando-se dessa forma o quinto ponto supracitado.
Bibliografia:
OLSON, Roger. História da Teologia Cristã, São Paulo, editora Vida, 2001. P. 479.
OLSON, Roger. Teologia Arminiana: Mitos e Realidades, São Paulo, editora Reflexão, 2013. p. 41
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