A
cognoscibilidade da justiça de Deus está intimamente ligada à visão de Armínio da
Escritura, o que intimamente está correlacionada com o seu intelectualismo (cf.
mais adiante). A resposta de Armínio aos dez axiomas (axiomata) de Perkins em seu “Exame do planfleto do Dr. Perkins” (Examen Perkinsiani) claramente ilustra
isso. Ele nega que estes axiomas sejam geralmente aceitos e que podem ser
atribuídos ao estado obscurecido da mente como resultado do pecado, e prossegue
sua critica de modo enérgico. Dois desses assim chamados axiomas o levam ao
desenvolvimento de sua visão da justiça de Deus. Já em conexão com o primeiro
axioma Armínio enfatiza que o princípio de que todas as ações de Deus são
justas não nos permite atribuir algo a ele que possa ser injusto de acordo com
os padrões humanos.